A Kombi foi um dos primeiros modelos produzidos pela Volkswagen no Brasil, ao lado do Fusca. O modelo ganhou popularidade por ser espaçosa, confortável e de baixa manutenção, o que levou à venda de 1,5 milhão de unidades no Brasil, fazendo com que o veículo permanecesse na linha de produção por 56 anos.
Mas hoje em dia é difícil encontrar uma Kombi em bom estado. Se ela estiver bem conservada então, o valor sobe para mais de R$50mil. E é fácil entender o porquê: a Kombi se tornou um clássico, fazendo com que a busca de um bom modelo supervalorizasse.
O que muita gente não sabe é que existe um modelo da Kombi que não pode ser comercializado e está guardado a sete chaves na fábrica da Volksvagen de Anchieta em São Paulo. Esse exemplar é uma Kombi Corujinha, modelo da primeira geração da Volkswagen que foi produzido por 25 anos, tempo em que surgiram as variantes picape, furgão e van.
A Corujinha de 1962 está guardada na garagem da Volksvagen junto com outros clássicos. As características originais se mantém, como a pintura saia-e-blusa nas cores vermelho calipso e branco lótus, calotas metálicas, acabamento cromado e motor de 1.200 cilindradas.
O destaque aqui é que essa Kombi passou duas vezes pela linha de produção: a primeira vez, quando foi fabricada e a segunda, quando passou por um processo completo de restauração depois que a própria marca a readquiriu de um colecionador para restaurá-la.
Curiosidades sobre a Kombi 1962
O modelo original não vinha com cintos de segurança mas as peças foram instaladas na restauração. Além disso, essa Kombi tem parabrisas safari, um modelo da época que abre de dentro para fora.
Ficha técnica
Comprimento: 4.300 mm
Largura: 1.746 mm
Altura: 1.925 mm
Volume do porta-malas: até 750
Motor: traseiro
Velocidade máxima de 94 km/h 0 a 100 km/h.
Câmbio: manual, quatro marchas
Tração: traseira