O Escort XR3, um ícone dos anos 80 e 90, ainda é lembrado com nostalgia pelos entusiastas de carros antigos. Sua combinação de desempenho marcante elevaram o seu status para “carro dos sonhos” de muitos. Nesta matéria vamos conhecer a trajetória do Escort XR3 e porque ele continua sendo lembrado com muito carinho pela maioria dos brasileiros.
Lançado no mercado nacional em 1983 no mercado nacional, o Escort trouxe inovações tecnológicas que não eram comuns para a época. O modelo, vendido na Europa desde 1968, contava com suspensão independente nas quatro rodas e motores tranversais nas versões 1.3 ou 1.6, disponibilizado nas versões básica, L, GL, Ghia em 2 e 4 portas e a versão esportiva XR3.
Todos vinham equipados com o motor CHT de 1,6 litros – o mesmo fabricado pela Renault – e câmbio de 5 velocidades com exceção da versão básica, que utilizava o motor CHT de 1,3 litros. Os modelos estavam disponíveis em opções de gasolina ou álcool, enquanto o XR3 aceitava apenas álcool.
A versão mais conhecida do Ford Escort, a esportiva XR3, chegou em 1984 com visual incrementado, incluindo quatro faróis auxiliares, aerofólio traseiro, bancos esportivos, lavadores de faróis e rodas de liga leve. Além disso, a Ford recalibrou o motor 1.6 CHT, proporcionando um aumento de 10 cv de potência.
Em 1985, a Ford lançou a versão conversível do XR3, que logo se tornou um destaque.
Em 1986, o Escort passou por uma reestilização: foram feitas alterações nos para-choques para melhorar a aerodinâmica, rodas de alumínio, iluminação indireta no painel e revestimento de couro no volante. As versões Ghia e XR3 passaram a contar com o motor Volkswagen AP 1.8.
A partir de 1996 o Escort começou a ser fabricado na Argentina com uma nova frente. Essa mudança resultou no fim das versões Hobby (modelo mais básico), Ghia e XR3. Em 1997, a Escort passou por novas alterações, como a escolha do motor 1.8 Zetec para figurar nos novos modelos. Nesse ano foram apresentados as versões Station Wagon e Sedan, além da versão esportiva RS.
Em 2003 o Scort parou de ser produzido para dar lugar ao Focus, que só saiu de linha em 2019.