A Honda é a maior marca de motos do mundo, com uma série de produtos icônicos em seu histórico. E o mesmo aconteceu no Brasil. Se dias desses relembramos suas aventureiras, hoje é dia de falar das motos esportivas da Honda que fizeram história por aqui. Confira 7 modelos clássicos da marca no país.
1 – Turuna 125 – 1979 – Motos esportivas
No início tudo era simples, então esqueça motores poderosos ou grandes carenagens. A primeira das motos esportivas da Honda nacional foi a Turuna 125. Lançada em 1979, era, basicamente, uma CG 125 apimentada.
Baseada na CG, Turuna era uma “esportiva acessível” no escasso mercado brasileiro
As exclusividades eram o tanque de formas retas, com o adesivo “Super Sport” abaixo do logotipo da Honda e o banco de estilo inspirado na CB 400 Four importada. O motor derivado da GG 125cc ganhou também um novo comando de válvulas no cabeçote acionado por corrente. Tinha até freio a disco na dianteira, algo que só se popularizaria nas ‘CG normais’ 20 anos mais tarde.
2 – CB 400 – 1979 – Motos esportivas
A Honda CB 400 é considerada a primeira motocicleta de grande porte produzida no Brasil. Não era exatamente uma esportiva de carenagens e tudo mais, mas numa época de mercado fechado para importações foi ponto máximo de desempenho e esportividade que uma pessoa comum poderia acessar.
CB 400 foi a primeira grade moto com fabricação nacional
Segundo a Honda, com a chegada do modelo, as concessionárias se surpreenderam com filas na porta! Também pudera, era uma moto com o inédito motor bicilíndrico de 395 cm³, comando no cabeçote, três válvulas por cilindro, e potência máxima de 40 cv a 9.500 rpm. Na prática, acelerava até os 170 km/h. Números admiráveis para um mercado dominado por CG 125 e RD 50.
3 – CBX 750F – 1986 – Motos esportivas
A primeira semana do mês de abril de 1986 viu a chegada de uma das motos esportivas da Honda mais lembradas até hoje. Limitada a 800 unidades, a CBX 750F, chegou importada diretamente do Japão, inaugurando o mercado de motos de alta cilindrada no país. Entretanto, a restrição total às importações de veículos só cessou em 1990.
A icônica 7 Galo marcou época, sendo até hoje um sonho de muito motociclista
A história de como a Honda conseguiu quebrar o bloqueio e importar estas CBX 750F se resume a uma autorização especial, onde a marca trouxe as motos para ‘fins de pesquisa de mercado’, comprometendo-se a nacionalizar o modelo. Era simplesmente o que a Honda tinha de melhor em termos de tecnologia, desempenho e materiais no mundo. Uma nave de 4 cilindros, 82 cv e 6,5 kgf.m de potência e torque, capaz de passar dos 220 km/h.
4 – CBR 450 SR – 1989
Em 1987 alguns clientes da Honda CB 450, sucessora da citada CB 400, foram chamados para responder uma pesquisa. Dois anos depois as sugestões se materializaram em uma nova moto, a Honda CBR 450SR.
Com visual moderno e mecânica baseada na veterana CB 400, a CBR 450 SR era um projeto totalmente nacional
Essa é uma das motos esportivas da Honda com grande importância para a marca. O modelo é considerado a primeira 100% brasileira, pois sua venda foi feita exclusivamente em nosso mercado, onde também aconteceu todo o processo de desenvolvimento. Era uma nova moto, mas que adotava muito recursos (incluindo o motor) da velha CB 450.
5 – CBR 1000 F – 1991
Nem todos lembram dela, mas esta foi a primeira ‘CBR mundial’ a vir ao Brasil. O modelo foi um dos precursores das motos esportivas da Honda aqui no país. E com seu conjunto entregando 132 cv está máquina chegava aos 260 km/h.
Quem aí lembra dessa? A CBR 1000 F foi a primeira ‘CBR internacional’ que chegou no Brasil, pouco antes da Fireblade 900
O modelo também foi um dos precursores com das sport-touring, um nicho de motos que deu origem às famosas Suzuki Hayabusa, Honda Blackbird e Kawasaki ZX-12 e ZX-14. Ficou nas lojas até 1996, aproveitando que, enfim, o mercado nacional estava aberto para importações.
6 – CBR 900 RR Fireblade – 1991
Em novembro de 1991, a Honda lançou mundialmente ao mundo a CBR 900RR Fireblade. Essa é uma das motos esportivas da Honda de ponta, com o clássico motor de quatro cilindros. Uma configuração potente e que segue em alta, apesar das restrições já decretaram o fim para estes gigantes.
Fireblade segue viva no mercado e já passou da primeira geração até chegar na moderníssima RR-R
A CBR 900RR chegou ao mundo com um quatro cilindros com 893 cm³ de capacidade. Nascia então uma nova classe das 900 cc. Entretanto, o sucesso não parou por aí. O nome Fireblade segue vivo no mercado e atualmente com motores de 1000 cc e mais de 216 cv.
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7 – CBR 650 R – 2020
Atualmente, existem duas motos esportivas Honda no lineup brasileiro. A superesportiva CBR 1000 RR-R Fireblade e também a CBR 650 R, que destacamos aqui. Ela aposta no conforto, mas não deixa de lado o vigor tradicional de um motor 4 cilindros.
CBR 650 R é porta de entrada na gama esportiva da marca
A base mecânica é compartilhada com a naked CB 650 R, incluindo o motor de 649 cc que entrega potência máxima de 88,4 cv a 11.500 rpm e torque de 6,13 kgm.f a 8.000 rpm. Porém, tem carenagens exclusivas, baseadas na Fireblade, bem como outros itens para reforçar a ergonomia de uma esportiva, como os semigudões.
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