Seja pela intenção de compra, pela alta do número de emplacamentos, pela queda no preço dos veículos ou pela extensa diversidade de modelos, o fato é que as vendas de carros usados no Brasil ainda seguem em alta.
Dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores – Fenabrave apontam uma tendência no mercado brasileiro: a preferência por carros usados continua a superar as vendas de veículos novos.
O relatório apontou que até agosto de 2023, houve a venda de nada mais nada menos do que 6.940.854 carros usados, enquanto no acumulado do ano houve 1.347.065 vendas de veículos zero quilômetro.
Outra pesquisa, desta vez realizada pela Webmotors, confirma essa tendência. O levantamento contou com a opinião de aproximadamente 3,5 mil usuários da plataforma, sendo a maioria homens (88%) com faixa etária de 46 a 55 anos (29%).
Preferências do brasileiro
De acordo com a pesquisa 89% dos entrevistados têm a intenção de trocar ou comprar um novo veículo até 2024, sendo que 61% desses brasileiros desejam comprar um veículo usado. Além disso, 53% das pessoas que pretendem adquirir um carro usado pretendem optar pelo financiamento parcial como forma de pagamento.
Ainda de acordo com o estudo, 76% dos entrevistados que já possuem um veículo pensam em ofertá-lo como entrada na compra de um novo.
O levantamento também identificou que a maioria dos respondentes prefere os veículos SUVs com motorização flex. Entre os que possuem veículos com fabricação entre um e dois anos, 31% são proprietários de um SUV. Além disso, 54% têm a intenção de comprar ou trocar ainda neste segundo semestre de 2023.
Elétricos
Enquanto os usados e SUVs lideram o mercado, os veículos elétricos e híbridos ainda seguem em baixa. Dentre os participantes da pesquisa, apenas 6% responderam que têm a intenção de adquirir um carro com motor híbrido. No entanto, 61% das pessoas afirmaram que estão dispostas a pagar um valor mais alto por modelos eletrificados.
Por fim, o estudo destacou as razões pelas quais o consumidor opta pelo eletrificado. A economia do combustível foi citada por 63% dos respondentes como fator decisivo para compra. Já, 38% buscam novas tecnologias e 33% demonstram preocupação com o meio ambiente.
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